sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Madrugada começa tensa, mas suposta invasão não se concretiza

A madrugada do dia 26 começou tensa com a informação vinda de vários pontos da Capital e do interior de que forças especiais estariam se mobilizando para desocupar, à força, o quarteirão que engloba o Quartel do Comando Geral, o 4º Batalhão e a Dalf. O comando do movimento dos praças e familiares tomou as medidas necessárias de segurança, como a obstrução dos portões com barreiras e o fortalecimento das entradas mais importantes.

No local, se encontra entre 150 a 200 pessoas, entre praças e familiares, de diversas regiões do Estado e da Grande Florianópolis. O objetivo do movimento era resistir pacificamente, de acordo com o sargento Edson Fortuna. "Nós vamos resistir a qualquer a invasão por quem quer que seja. Nossa resistência vai ser pacífica, não vamos usar armas, nossos corpos e nossas palavras serão nossas armas", disse. Avisada, a imprensa compareceu ao local para registrar o momento.

O presidente da Aprasc, que acompanhava o movimento em local reservado, compareceu ao local de paralisação e informou que o coronel Eliésio Rodrigues lhe deu garantias que a mobilização das forças especias e fiéis ao comando da PM não se tratava de uma tentativa de agressão, mas uma forma de suprimir a falta de policiamento na Capital. Ainda segundo Soares, realmente houve uma movimentação por alguns oficiais, que não fazem parte do Estado Maior da Polícia, para desobstruir os quartéis, mas o coronel Eliésio interviu e desautorizou atitudes dessa natureza para evitar enfrentamento.

A ameaça de invasão promoveu uma qualificação nas medidas de segurança e organização do movimento. "A nossa orientação é que todos os praças estejam aptos para e em condições de, mas quando baseados em informações reais e confirmadas, e não boatos e influenciados por uma guerra psicológica", explicou Soares.

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